7 de nov. de 2014

Como iluminar sua casa!


Você sabia que é preciso ter alguns cuidados na hora de escolher a iluminação de sua casa? Estudos já comprovados explicam a influência que ela possui no humor das pessoas.

Erros como utilizar lâmpadas dicroicas na sala e não conseguir assistir televisão ou transpirar enquanto se faz a maquiagem no banheiro por conta da lâmpada que transmite muito calor são muito comuns, pois a maioria das pessoas não sabem que tipo de iluminação utilizar para cada ambiente e valorizam somente a estética do produto na hora da compra. É necessário levar em conta não só a beleza do produto, mas o brilho, intensidade de luz, regulamento de luz(dimmer), etc. Por esse motivo o luminotécnico (profissional especializado em iluminação) tem trabalhado em parceria com arquitetos, para que o projeto alcance perfeição em todos os detalhes.

Para entender melhor sobre o assunto é possível dividir as lâmpadas em dois grupos: lâmpadas frias e lâmpadas quentes. As lâmpadas quentes são chamadas de fluorescentes, que são conhecidas por serem mais econômicas. Já as de temperatura mais baixa, as incandescentes consomem bastante energia, como as halógenas, que são utilizadas para dar um aconchego maior aos ambientes. Existem ainda as lâmpadas de vapor metálico (utilizadas em quadras, ruas, calçadas, por possuírem uma potência maior de alcance)  e as Leds que são uma ótima opção devido ao baixo consumo, variedade de cores, durabilidade, e são as preferidas da criançada.

A posição da lâmpada é um fator muito importante para ser levado em conta, pois pode atrapalhar ou ajudar a atividade de alguém em determinado local, ou seja, se a luz está diretamente focada nos olhos de alguém isso pode causar ofuscamento ou irritação da vista, causando cansaço. Se um cômodo da sua casa é grande será necessário fazer a iluminação por setores, para não ter que acender todas as luzes de uma vez.
Agora, se você tem uma casa pequena e quer que pareça maior, o truque está em direcionar a luz para as paredes e não para o centro. Arandelas dão mais profundidade e fazem os ambientes parecerem maiores.

Existem três tipos de iluminação no contexto amplitude: A iluminação focal é aquela que é direcionada, iluminando um ponto especifico, já a indireta demarca levemente o ambiente sem um destaque, geralmente posicionada para as paredes ou pisos e por último a geral, que é aquela que ilumina o local inteiro sem destacar pontos específicos.
Ainda para espaços maiores, é indicado sempre iluminar áreas que são importantes para ver a noite, como a cozinha, por exemplo.

  •  A cozinha é o espaço em que deve se prestar mais atenção na iluminação, pois deve ser um local onde existe limpeza e higiene e por isso é preciso usar uma temperatura de cor apropriada. O ideal é utilizar lâmpadas com grande índice de reprodução de cor (IRC), para isso são indicadas lâmpadas incandescentes como halógenas e dicroicas. Os spots halógenos embutidos não estragam com tanta facilidade. Se ainda houver uma mesa na cozinha uma luminária de teto é bem-vinda.
  • Na sala de estar o ambiente precisa ser aconchegante, para isso as mais indicadas são as amarelas. A melhor opção são luminárias suspensas, que possuem uma iluminação difusa. Também é recomendado que a luz seja direcionada para os quadros, plantas ou mesas de centro, trazendo assim uma sensação melhor de aconchego. As dicroicas são muito utilizadas por serem bonitas esteticamente, mas devem ser usadas com cuidado, porque podem causar uma sensação de ofuscamento dependendo da posição que é colocada.
  • Na sala de jantar o ponto central é a mesa de refeições, então um pendente pelo menos a 70cm do tampo da mesa é o mais indicado. Escolha para esse cômodo lâmpadas leitosas ou com difusores e procure não optar por produtos que gerem muito calor.
  • Se o projeto do arquiteto permitir, é possível variar sua iluminação na sala de estar e jantar, criando cenários apropriados para cada momento. É possível usar as luminárias pendentes em cima da mesa de jantar, ou também acender arandelas nas paredes criando um ambiente mais intimista e por aí vai.
  • No quarto é preciso que a iluminação se adeque à um momento de leitura, momento de televisão, de trocar de roupa, etc. Para isso, a luz indireta e uniforme é a melhor opção. Ao lado da cama é possível utilizar abajures e usar uma iluminação central no meio do quarto. A dimerização também é indicada, que controla a intensidade da lâmpada através de um dimmer.
  • No escritório é preciso focar em pontos como estante e mesa de trabalho. É preciso tomar cuidado com as lâmpadas refletoras para esse ambiente, pois podem incidir sobre a tela do computador e deixar o ambiente cansativo. Porém, uma iluminação natural também é apropriada, se houver uma janela grande é melhor ainda. Se você quer ler em um lugar e relaxar, use luz quente que é regulável, para que a luz se adapte perfeitamente às necessidades. 

  • No banheiro a dica é iluminação uniforme e intensa. Não é indicado lâmpadas que geram muito calor, mas sim, luminárias com acrílico leitoso ou difusoras, como a fluorescente. Para esse ambiente as refletoras devem ser evitadas pois criam sombras.

  • Em lugares de só um ambiente como mesas de refeições, objetos de arte e locais para leitura é mais interessante uma iluminação pontual, com abajures, spots ou luminárias, do que uma única luz no centro do cômodo. 

     Com todas essas dicas agora você já pode começar a decorar seu ambiente!